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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Casa carro





Será que eu preciso, mesmo, ter um carro? Não seria melhor pegar essa grana, investir, e andar de transporte público ou táxi? É uma dúvida que certamente já passou pela cabeça da maior parte dos donos de carro do país, e que serve de ponto de partida para um post lá no Dinheirama que decreta:

Portanto, para o cidadão comum, carro não é investimento, não é ativo. Carro é passivo, é sinônimo de despesas e gastos extraordinários capazes de furar qualquer orçamento. Ah, e sem drama por favor. Isso é um alerta, não uma mensagem apocalíptica pregando a caminhada diária para o trabalho e dias de aperto no transporte público.

Para mim, uma conclusão que devia ser óbvia a cada vez que enchemos o tanque, precisamos fazer alguma manutenção, ou conferimos os classificados para ver o valor de mercado do nosso carro. Resumindo: cuidado, ou você vai acabar tendo que morar na sua Kombi.

UPDATE: Quer ter uma idéia de como fazer a conta dos gastos com o carro, para saber se você pode ou não se dar ao luxo de ter um?

No entanto, muita coisa divertida na vida é "sinônimo de despesas e gastos extraordinários", a começar por nossas mulheres. Então, imaginando que há espaço no orçamento para tanto, será que, ainda assim, vale a pena ter um carro? Por quê?

Eu confesso que tentei, desde que me mudei para São Paulo há pouco mais de dois meses, me acostumar à vida sem carro. Sempre tentando aproveitar caronas no trabalho, pegando um carro emprestado para ir no supermercado, ônibus e metrô para deslocamentos mais banais.

No papel, a idéia é excelente. Eu economizaria bastante dinheiro e ainda podia pensar que estava ajudando o planeta. Mas na prática, a coisa é bem mais complicada: o tempo gasto esperando um ônibus em meio à poluição sonora e do ar das grandes avenidas paulistanas; o incômodo de ficar pedindo um carro emprestado; o complicado trato com taxistas; o metrô absolutamente lotado.

Finalmente, o carro passa uma sensação de liberdade. Mesmo que nunca aconteça, é agradável pensar que eu posso resolver, de uma hora pra outra, mandar o trabalho às favas, entrar no carro e ir dirigindo até onde bem entender. Isso sem falar no prazer de se perder pelas ruas de uma cidade, descobrir caminhos e detalhes.

Se há quem consiga viver tranqüilamente sem carro, não é este o meu caso. Vou continuar tendo carro, gostando de carros, lendo e escrevendo sobre carros.